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R E L A T O D E C A S O 🗣📇
Ossificação heterotópica em paciente de 7 anos tratada com homeopatia individualizada: um relato de caso
Dionysios Tsintzas, Atul Jaggi, Latika Jaggi, Seema Mahesh e George Vithoulkas
A homeopatia clássica pode ser incluída entre as opções de tratamento para ossificação heterotópica congênita.
A paciente recebeu tratamento com remédios individualizados, de acordo com os princípios da homeopatia clássica, demonstrando melhora constante tanto em sua condição clínica quanto nos exames radiológicos nos dois anos seguintes.
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Um apelo por união na Homeopatia
19 de Maio de 2020, por Maria Chorianopoulou
Existe um clamor extraordinário por união nos diferentes círculos da comunidade internacional de profissionais homeopatas. O argumento é que, a menos que estejamos unidos, não haverá promoção efetiva da homeopatia dentre as modalidades terapêuticas sérias. Os que mais clamam por união estão direcionado seu apelo a todos aqueles que praticam a homeopatia clássica, de acordo com os princípios estabelecidos por Hahnemann, e seguidos por Kent e outros mestres, mais antigos e mais recentes.
Eu acredito que todos esses profissionais sérios se mantiveram em silêncio nos últimos 30 – 40 anos por uma boa razão. Estes profissionais são os mais conscientes e bem formados, que estabeleceram uma prática de sucesso e não querem ser envolvidos em brigas sem sentido.
Mas basta. Alguém tem que falar claramente sobre esta situação, indescritível, na qual o nome da homeopatia tem sido arrastado e depreciado por pessoas ignorantes, que no esforço de promover novas ideias à esta ciência, têm, na verdade, a ridicularizado.
Observe algumas destas ideias insanas que predominam, hoje, e reflita que estas são as mesmas pessoas que clamam por união. Essas ideias têm alguma coisa a ver com os claros princípios científicos estabelecidos por Hahnemann?
- pêndulos para encontrar o remédio correto;
- remédios que são escritos em um pedaço de papel e tornam-se, então, dinamizados quando colocados em um copo de água;
- remédios selecionados pela astrologia;
- remédios selecionados por Tarô;
- remédios selecionados pela cor ou pelo designe da roupa do paciente;
- pregunta-se ao paciente qual a sua cor favorita e escolhe-se o remédio baseando-se nisto;
- prescrição de multiremédios (complexos) para patologias específicas, onde os sintomas individuais são ignorados;
- ter uma seleção de remédios específicos para determinadas patologias (cada um faz suas próprias seleções);
- terapia CEASE, uma forma de homeopatia que utiliza as próprias substâncias causadoras, nas preparações homeopáticas, e não os sintomas individuais;
- homeopatia detox, utilizando-se potências altas de diferentes remédios, sem considerar os sintomas individuais;
- homeopatia preditiva;
- experimentação de músicas, para que estas sejam usadas para curar o paciente;
- sons para computador que curam doenças com este simillimum.
- remédios dados via toques de celular;
- remédios dados de acordo com as preferências de um pássaro;
- experimentação de cores;
- alguns “professores” afirmam que não há necessidade de os remédios serem experimentados em humanos, mas que os sintomas de um remédio podem, simplesmente, ser imaginados – centenas de homeopatas “criativos” podem “imaginar” centenas de “experimentações” diferentes para o mesmo remédio;
- experimentações incompletas para os remédios, com ênfase nos sintomas mentais ou emocionais peculiares, e poucos ou nenhum sintoma físico;
- remédios dados de acordo com sensação e ilusão – acreditando-se não ser necessário fazer a tomada de caso completa;
- remédios prescritos de acordo com a doutrina das assinaturas. Ex.: leite de cadela para tosse “de cachorro”, remédio da noz-moscada para desordens cerebrais, já que a noz-moscada se parece com um cérebro;
- remédio do muro de Berlim para aqueles que querem evitar um divórcio;
- alguns “homeopatas” proclamam que o remédio indicado é dito a eles por Deus;
- desprezo pelo uso de todos os repertórios (um livro de referência chave, que lista todos os sintomas físicos, mentais e emocionais, que surgiu de experimentações completas e detalhadas);
- seleção do remédio através da tabela periódica e da síntese imaginária de sintomas, pela imaginação;
- uso de dispositivos especiais (elétricos/radiônicos), que podem reimprimir informações sobre um remédio, a partir de números, em simples grãos de açúcar.
- uso de dispositivos especiais (elétricos/radiônicos), que podem reimprimir informações a partir de uma foto ou um objeto pessoal do paciente, em simples grãos de açúcar.
- seleção de um remédio somente pelo miasma principal (psórico, sifilítico, sicótico, etc.);
- alguns “homeopatas” afirmam que podem enviar o remédio ao paciente através de ondas etéricas.
- alguns outros afirmam que nem precisam dar o remédio, têm apenas que pensar nele e o paciente é curado;
- outros sugerem prescrever somente de acordo com os sintomas mentais;
- outros afirmam que podemos dar um remédio a alguém hoje, e este o protegerá de epidemias futuras (Homeoprofilaxia);
- Alguns homeopatas utilizam equipamentos de biorressonância e método Voll para “encontrar” o remédio, e não a análise e repertorização;
E assim por diante.
Em face a todo este disparate, somos compelidos a condenar o absurdo e a irresponsabilidade, para salvar o status científico da homeopatia.
Após promoverem, ostensivamente, todas essas ideias insanas, essas mesmas pessoas apresentam-se com apelos incisivos por união, amor e coesão.
Se tem que haver unidade, no entanto, deve estar claro para todos que querem praticar a homeopatia e que desejam ser chamados de homeopatas, que existe apenas UM sistema homeopático curativo, aquele fundado por Samuel Hahnemann, com suas leis e princípios específicos. Segundo esta ciência, damos um único remédio homeopático (o simillimum) por vez, ao paciente, e depois avaliamos o efeito para continuarmos o tratamento, nos casos crônicos. Prescrevemos criteriosamente, estudando-se os casos com o Repertório e a Materia Medica. Se iremos praticar a homeopatia em si, devemos TODOS concordar que a homeopatia DEVE ser a verdadeira homeopatia Hahnemanniana.
Somente assim poderemos falar de unificação.
Neste caso podemos encontrar:
- Unificação em princípios bem fundamentados e em leis científicas;
- Unificação na rejeição de ideias ridículas e absurdas;
- Unificação na proteção da homeopatia contra a depreciação causada por aqueles que estão interessados apenas em aumentar seus próprios ganhos;
- Unificação na proteção dos pacientes contra falsos “homeopatas” e em mantê-los bem informados sobre o que realmente é a homeopatia;
- Unificação na identificação e banimento dos autoproclamados homeopatas, que promovem absurdos e ideias tolas;
- Unificação para protegermos novos estudantes de perderem anos de estudo tentando entender disparates que não podem ser aplicados com credibilidade na prática;
- Unificação para não permitirmos a publicação de artigos que trazem descrédito à homeopatia; e unificação no estabelecimento de regras para que os artigos possam ser aceitos para publicação.
- Unificação para ousarmos criticar até nossos amigos e companheiros, caso eles expressem opiniões não científicas sobre a homeopatia;
- Unificação na compreensão e reconhecimento universal de que a homeopatia é uma ciência verdadeira e crescente, e não uma miscelânea de ideias irrelevantes;
- Unificação para proibir a irresponsabilidade e o charlatanismo de prevalecerem em nome da chamada democracia aberta e liberdade de ideias.
Só então, conquistaremos uma voz ressonante que será ouvida pela comunidade médica, pelos governos nacionais e pelas organizações europeias e internacionais.
Mas, até que isso aconteça, no entanto, os que distorcem a homeopatia terão prazer em continuar com suas ideias não científicas, pedindo por unidade e desejando que essa situação continue para sempre, sem
perceber que, dessa maneira, a homeopatia não precisará ser extinta pelo lado de fora; já terá sido morta pelo lado de dentro.
Leia o artigo completo em: https://hpathy.com/homeopath…/a-cry-for-unity-in-homeopathy/ .
18 de maio de 2019 por Maria Chorianopolou
Leia o artigo em inglês: https://hpathy.com/homeopathy-papers/are-homeopathic-associations-in-decline/
Maria Chorianopolou, Diretora de Estudos da IACH, compartilha suas ideias sobre os objetivos mais importantes das associações homeopáticas. Isso inclui lutar pelo direito inegável das pessoas de escolher a terapia que consideram melhor, defender o direito dos homeopatas de praticar com segurança a homeopatia e informar os cientistas sobre os pontos científicos da homeopatia. Essa importante questão tem sido amplamente discutida nos círculos homeopáticos. Então, como é possível que a homeopatia se torne mais difundida, desfrute de aprovação sustentada, atraia a preferência e a apreciação do paciente, enquanto os bastiões da homeopatia, as associações homeopáticas, estão perdendo sua missão?
É óbvio que essas associações estão atraindo menos e menos membros, sendo algumas apenas associações homeopáticas apenas no nome - mas certamente não em substância. Oferecerei minha posição neste debate com base em minhas próprias interações pessoais e comunicações com dezenas de associações em todo o mundo.
- Muitas dessas associações são sociedades privadas que são suspeitas em relação a novos membros. Se alguém der uma olhada mais de perto, a maioria deles tem apenas um punhado de membros, e qualquer eleição é realizada de maneira quase clandestina.
- Eles não apoiam a Homeopatia Hahnemaniana Clássica, mas se entregam a todos os tipos de outras ideias implausíveis que não têm qualquer relação com o que normalmente é entendido como "homeopatia". Essas aberrações são consideradas "progressivismo" e, para a maioria dessas associações, a DM de Samuel Hahnemann é obsoleta e anacrônica, e a homeopatia clássica tradicional é denominada "fundamentalismo".
- Criaram programas de treinamento sem currículo específico e sem seguir padrões acadêmicos básicos. Na realidade, esses chamados programas de treinamento são uma série de palestras dadas por vários oradores, sem qualquer consistência entre eles. Na maioria dos casos, percebe-se que todas as opiniões sobre homeopatia são ouvidas sem exceção, mesmo que esses conceitos não tenham base científica - todo esse teatro é realizado em nome do pluralismo e em detrimento da ciência e da objetividade.
- Eles estão convencidos de que sua versão "moderna" da homeopatia é a melhor abordagem, mesmo quando suas práticas obscuras e bizarras previsivelmente desaparecem, uma a uma, na obscuridade - junto com a credibilidade da homeopatia.
Desejando, no entanto, tornar este debate construtivo e não apenas crítico, vou agora fazer algumas sugestões. Associações homeopáticas devem:
- Desempenhar um papel na ampla disseminação de informações, aumentando a conscientização sobre a Homeopatia Clássica de Hahnemann; organizar sessões para informar grupos de cidadãos, como pais, estudantes, novos médicos, idosos, atletas, profissionais de saúde, etc.
- Lutar pelo direito inegável das pessoas de escolher a terapia que considerem melhor para si próprias. É um direito democrático e as associações homeopáticas devem defendê-lo submetendo propostas a instituições governamentais, ministérios da saúde e a organizações europeias e internacionais. Este direito civil deve ser definido em lei pelos parlamentos nacionais. É isso que o objetivo deve ser para associações homeopáticas.
- Esforçar-se por fornecer informações abrangentes sobre a homeopatia através dos meios de comunicação social; eles devem fornecer respostas imediatas e bem documentadas a ataques maliciosos e difamatórios.
- Defender o direito dos homeopatas de praticar com segurança a homeopatia e esforçar-se para obter os mesmos direitos que todos os outros terapeutas.
- Informar aos cientistas sobre os pontos científicos da homeopatia. Fornecer artigos de pesquisa, fornecer dados sobre o reconhecimento da homeopatia por organizações internacionais e europeias como a OMS, Parlamento Europeu, etc., e ouvir a sua oposição (se houver) e discutir com eles os argumentos científicos.
- Organizar sessões de informação sobre homeopatia para estudantes das profissões médicas (medicina, veterinária, farmácia, odontologia, obstetrícia etc.). Eles serão os homeopatas do futuro.
- Motivar e encorajar os pacientes a transmitir publicamente suas experiências pessoais positivas com a homeopatia (para a imprensa, seus amigos, colegas etc.). A maioria dos pacientes mantém em segredo essa experiência positiva porque se sentem desconfortáveis falando sobre algo que geralmente não é aprovado.
Muitas vezes, o “inimigo” universal que encontramos na vida não pode ser encontrado do lado de fora, ou seja, “eles” - é para ser encontrado no interior, ou seja, “nós”. Da mesma forma, o maior inimigo da homeopatia deve ser encontrado por dentro - dentro das associações homeopáticas, etc. - firmemente alojado dentro da pletora de autointitulados professores homeopatas e dos chamados reformadores.
Para permitir que a homeopatia sobreviva para o benefício das gerações futuras, é crucial que as associações homeopáticas reconheçam e corrijam seus principais equívocos sobre a homeopatia e breve!
É fundamental para a continuação da homeopatia em si que toda a educação deve ser deixada para aquelas instituições educacionais que têm programas sólidos baseados na Homeopatia Hahnemanniana Clássica, e NÃO deixadas para associações homeopáticas cujos ensinamentos dependem de eleições de novos membros, sempre que houver novos membros, pois os ensinamentos podem mudar de acordo com as nuances do novo comitê.
As posições acima podem incomodar algumas, mas eu sugiro que nós vejamos esta questão com uma mente aberta e enxergue além dos interesses pessoais. Devemos aos milhares de pacientes que desejam encontrar alívio para seus sofrimentos e às centenas de médicos que desejam adquirir um treinamento confiável baseado em padrões científicos.
Sobre a autora:
Maria Chorianopoulou
Maria Chorianopoulou, PhD é a diretora da Academia Internacional de Homeopatia Clássica em Alonissos, na Grécia. É doutora em Filosofia pela Universidade Panteion de Ciências Sociais e Políticas, Departamento de Psicologia, e possui diploma universitário da Universidade Nacional e Kapodistriana de Atenas, Faculdade de Filosofia, Departamento de Filologia, com Especialização em Clássicos. Foi professora da Universidade Panteion de Ciências Sociais e Políticas na Grécia (2008-2014) nas áreas de "Metodologia de Pesquisa", "História das Instituições" e "Filosofia do Direito". Anteriormente ocupou o cargo de Diretora da Gabinete Político do Ministro da Reforma Administrativa e da Governação Electrónica na Grécia, foi Assessora Especial do Ministro dos Negócios Estrangeiros na Grécia;
Maria Chorianopoulou é o principal contribuinte para a realização (2006) do Programa de Mestrado em Homeopatia Clássica na Universidade do Mar Egeu na Grécia, que compreende os ensinamentos completos do Professor George Vithoulkas.
Ela considera o Programa de E-Learning em Homeopatia Clássica pelo Professor George Vithoulkas uma conquista significativa em sua vida. Ela é responsável pela promoção dos ensinamentos do Professor George Vithoulkas e supervisiona toda a sua organização, incluindo os programas educacionais do IACH em todo o mundo.
Maria Chorianopoulou traduziu para o grego o livro “Science of Homeopathy” do Professor George Vithoulkas, e é autora de dois livros: Politics e Syntax of the Modern Greek Language (dois volumes) de Lycurgus.
https://www.vithoulkas.com, https://www.vithoulkas.edu.gr
Leia o artigo em inglês: https://hpathy.com/homeopathy-papers/are-homeopathic-associations-in-decline/
1Grécia
Homœopathic Links 2016;29(2):111–112.
DOI http://dx.doi.org/ 10.1055/s-0036-1582469. ISSN 1019-2050.
© 2017 Thieme Medical and Scientific Publishers Private Ltd.
Endereço para correspondência: George Vithoulkas, International Academy of Classical Homeopathy, Alonissos, Northern Sporades, Greece (e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.).
Este artigo é uma transcrição de uma palestra sobre homeoprofilaxia apresentada pelo Professor Vithoulkas na International Academy of Classical Homeopathy, Alonissos, que foi gentilmente editada por ele e teve seu consentimento para ser reproduzida nesse volume da Homeopathic Links.
Palavras-chaves
Homeoprofilaxia, vacinação
Questões referentes à homeoprofilaxia
Prof. George Vithoulkas1: Eu quero falar com vocês sobre o que é chamado recentemente de homeoprofilaxia e esclarece certas questões relativas a este assunto. Existe uma ideia geral do remédio Arnica ser utilizado antes e após uma operação. Muitos homeopatas aconselham: "Tome Arnica antes da operação para que você não tenha muito sangramento e depois tome Arnica para parar de sangrar." Isso está totalmente errado. Por quê? Porque usamos Arnica como um afinador do sangue. Então, se você tiver um coágulo de sangue, ele o dissolverá. Quando você sofre um golpe e há um extravasamento de sangue e há hematomas com áreas que ficam azuladas, isso significa que o sangue criou muito coágulo, e assim, você administra a Arnica e como um milagre, esses coágulos são dissolvidos. Por quê? Porque Arnica está agindo como cumarina, mas melhor e mais rápido do que cumarina, pois não há efeitos colaterais. Mas se a Arnica afina o sangue, isso significa que a Arnica é contraindicada antes de uma operação, pois terá mais sangramento.
Vocês percebem o pensamento ilógico de algumas pessoas e também a desinformação? Não apenas isso. Mas vocês poderão encontrar algumas pessoas que dizem "Nós tentamos e pesquisamos e descobrimos que a Arnica ajuda". Como descobriram que a Arnica ajuda se não puderam medir o sangramento antes e sem Arnica e o sangrando após a Arnica? Mas é um fato que, quando vocês têm um ataque cardíaco por causa de um coágulo sanguíneo, então o primeiro remédio que pensam em dar é a Arnica. Vocês entendem os mal-entendidos que têm ocorrido no ensino de diferentes escolas?
Agora, a Times de Londres escreveu um artigo em que eles disseram: "A homeopatia é uma medicina vodu". Por quê? O jornalista escreveu: "Ouça isso: os homeopatas afirmam que podem dar um remédio como um profilático para as diferentes doenças epidêmicas". De onde ele obteve tal informação? Pois alguns homeopatas têm livros escritos, artigos, etc. dizendo que temos a possibilidade de dar um remédio como profilaxia. Isso foi interpretado como: "eu dou a você um remédio e se uma epidemia vier, como a varíola ou a rubéola ou a coqueluche, você estará protegido". Você acredita que estará protegido? Claro que não! E assim, a Times está correta ao dizer que isso é "medicina Vodu". Qual é o motivo para acreditar que ao dar um remédio, digamos Thuja ou qualquer outro, Morbillinum etc., que irá protegê-lo quando a epidemia vier após um ano ou dois?
Então, o argumento de alguns homeopatas é: "mas Hahnemann disse que quando ocorreu uma epidemia de escarlatina, durante aquele tempo, ele deu a Belladonna como profilático e assim, as pessoas seriam protegidas da escarlatina". Vejam agora o mal entendido sobre o que Hahnemann disse e como isso foi mal interpretado e apresentado como uma possibilidade para profilaxia. Hahnemann viu que muitas pessoas que estavam contraindo a febre escarlatina precisavam de Belladonna como remédio. E então, ele pensou: "Por que não dar Belladonna a todos, para que possamos ter menos vítimas?" Ele pensou que estivesse fazendo uma profilaxia. O que ele estava fazendo era dar um remédio no começo da escarlatina para que esta febre não se desenvolvesse completamente. Era como dar o remédio correto no início da doença e isso foi uma ação curativa e não profilática, no sentido que temos hoje para vacinações e profilaxia. Durante a epidemia, o gênio epidêmico, o que significa que o remédio indicado na maioria dos casos atuará como remédio curativo. Isso é totalmente diferente de dizer que daremos a você um remédio e você estará protegido de diferentes epidemias, como: varíola, varicela, caxumba, escarlatina etc.
O remédio homeopático atuará somente se os sintomas forem semelhantes ao remédio. Se os sintomas do organismo não forem semelhantes, será como dar um remédio errado para um paciente e não terá efeito. Na primeira situação, quando os sintomas são semelhantes, o remédio irá curar porque ele se encaixa em um organismo que já está começando a adoecer com sintomas de Belladonna. No caso de vocês darem o remédio para um indivíduo saudável fora de uma epidemia e esperarem que ele aja quando a epidemia se manifestar após meses ou anos, isso é totalmente errado e não terá efeito.
Então, como podemos sustentar isso, que ao dar um remédio hoje, no próximo ano, quando a epidemia vier, vocês estarão protegidos? Se vocês quiserem tentar proteger enquanto a epidemia estiver presente, então após os 10 primeiros casos encontre qual será o gênio epidêmico e se existir um remédio que corresponda aos casos, tentem administrá-lo no início da epidemia e registrem os efeitos de forma detalhada e com objetividade.
No meu livro, A Ciência da Homeopatia 2 ,existe um capítulo sobre a vacinação. Escrevi este livro em 1976 e as ideias ainda são válidas a um grande ponto. Durante esse tempo, fiz uma análise completa de quem estaria protegido e como ele seria protegido. Eu deixarei para vocês lerem, mas agora eu posso dizer apenas isso: se uma pessoa estiver realmente protegida pelas vacinas convencionais, isso significa que a vacinação fez com que seu sistema imunológico ficasse comprometido e, portanto, essa epidemia específica não poderá afetá-lo de acordo com a minha teoria dos 'Níveis de Saúde'. O que eu quero que vocês entendam é que a homeopatia não poderá torná-los tão doentes com um remédio ao ponto de nunca contraírem uma epidemia. Este é um mecanismo, um mecanismo simples. Com a Homeopatia, nós podemos afirmar fazer isso? Não. A única coisa que podemos alegar é que durante a epidemia, podemos dar um remédio comum à epidemia, na esperança de atuar. Onde estão os testes duplo-cegos para que possamos apoiar tais reivindicações?
Minha ideia é que certas pessoas estão propensas a ter uma grande reação com a vacinação convencional e que alguns sofrerão os efeitos colaterais. Portanto, minha ideia é que antes de vacinarem, vocês deveriam descobrir as sensibilidades do sistema imunológico e detectar as crianças que se vacinadas, poderiam desenvolver efeitos colaterais perigosos. Ao fazerem isso, eles poderiam começar a avaliar o sistema imunológico das crianças antes e após as vacinas para encontrar as diferenças e os parâmetros que fizeram uma criança entrar em um estado patológico.
O argumento é: "Mas agora, eles vivem mais". Sim, eles vivem por mais tempo. Mas qual é a qualidade de vida que eles terão? Não queremos vacinar até descobrirmos se a criança poderá ser vacinada com segurança. Uma vez que a criança encontra-se doente, vocês a tratam. O argumento é: "Mas a poliomielite estava matando muitas pessoas e as paralisou". Sim, mas eles não tiveram a homeopatia. Eles não tinham nenhum meio para lutar. Mas isso não é homeoprofilaxia. É homeocura, curando com a homeopatia. Temos que descobrir se uma criança fosse vacinada, ela não apresentaria um efeito dramático sobre sua saúde. Existem certos sinais que podemos observar em uma criança, e se uma criança apresentar esses sinais, ela deverá ser excluída. Há alguns sinais de que podemos descobrir se realmente fizermos pesquisas a respeito.
Hoje, a genética tem avançado bastante. Por exemplo, se no DNA vocês encontram uma predisposição para um distúrbio neuromuscular, vocês deverão dizer que essa criança não deveria tomar a vacina para poliomielite. Hoje temos a tecnologia para tomar tais medidas.
Atrás de tudo isso está o medo da morte. Por trás de tudo isso está o nosso medo de morrer. Por quê? Porque não fomos educados sobre qual é o significado da vida e qual é o significado da morte? Nós não sabemos. Temos medo do desconhecido. Concluímos que nós, homeopatas, não temos alternativas para as vacinas e acho que expliquei essa questão adequadamente.
Agora, eu quero ler para vocês algo muito breve da British Medical Journal, de 14 de Junho de 2007. Sobre a vacina Gardasil que é administrada em garotas para protegê-las do desenvolvimento de câncer. A vacina contra o HPV que foi dada às garotas de 11 a 12 anos para prevenir o câncer cervical, posteriormente na vida poderá se tornar uma assassina. Até agora, três jovens morreram depois de serem vacinadas e foram 1.637 reações adversas relatadas em menos de um ano. 1.637 relatadas, não importa as que não foram relatadas. E isso continua…
Na Austrália, 25 meninas da mesma escola que receberam sua primeira vacina contra o HPV no mês passado sentiram dores de cabeça, náusea e 4 delas terminaram no hospital. Por outro lado, não existem efeitos colaterais. A vacina continua ...
É a British Medical Journal, uma revista médica de prestígio que relata isso. Então, temos realmente um problema com as vacinas e temos que solucioná-lo rapidamente antes que descubramos que danificamos profundamente a raça humana.
Nota do editor
O Prof. Vithoulkas e o editor (Isaac Golden) debateram este tema em 2007 em quatro edições da www.hpathy.com. Este debate ainda está disponível para leitura no arquivo Hpathy.3 A questão muito relevante é se a HP realmente funciona suprimindo o sistema imunológico (como as vacinas) ou se ela funciona só por tratar o que está presente durante uma epidemia ou se na verdade, funciona por trata efetivamente as fraquezas herdadas especificamente que, de outra forma, evitaria a força vital de proteger os indivíduos se eles são exposto às doenças específicas, isso é discutido no capítulo final do livro do editor The Complete Practitioners Manual of Homeoprophylaxis.4
Referências
1 Vithoulkas G. Homeopathic Prophylaxis, Vaccinations, AIDS, Provings. https://www.youtube.com/watch?v=S3aGFBxV6Uc. Accessed February 29, 2016
2 Vithoulkas G. The Science of Homeopathy. New York, NY: Grove Press; 1981
3 http://hpathy.com/homeopathy-papers/reply-to-isaac-golden. Accessed February 29, 2016
4 Golden I. The Complete Practitioners Manual of Homeoprophylaxis. Haarlem, The Netherlands: Emryss Publishing; 2012
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